No dia 22 de setembro deste ano, 15 dias antes dos ataques do Hamas a Israel, o primeiro-ministro deste país compareceu à Assembleia Geral da ONU, onde apresentou sua visão para um “Novo Oriente Médio”. Nos mapas apresentados, representando Israel em 1948 e no presente, não havia menção à Palestina, deixando clara a forma que tomará, segundo o projeto sionista, o “Novo Oriente Médio”. Qual o verdadeiro projeto de Israel: um Estado laico e democrático para dois povos? Um Estado de Apartheid para dois povos? Ou um Estado para um único povo?
André Gattaz • Primeira Página
Site oficial do historiador, escritor, professor e jornalista
Rumo a um Novo Oriente Médio
No dia 22 de setembro deste ano, 15 dias antes dos ataques do Hamas a Israel, o primeiro-ministro deste país compareceu à Assembleia Geral da ONU, onde apresentou sua visão para um “Novo Oriente Médio”. Nos mapas apresentados, representando Israel em 1948 e no presente, não havia menção à Palestina, deixando clara a forma que tomará, segundo o projeto sionista, o “Novo Oriente Médio”. Qual o verdadeiro projeto de Israel: um Estado laico e democrático para dois povos? Um Estado de Apartheid para dois povos? Ou um Estado para um único povo?
Uma surpresa muito esperada
A triste sina do Egito
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Na imagem, estátua representando o faraó Akhenaton, o primeiro governante monoteísta (XVIII Dinastia, cerca de 1364-1347 a.C.)
A Palestina tem o direito de se defender
Quem lê ou ouve as notícias que desde o dia 14 relatam a explosão de violência na Faixa de Gaza pode ficar um pouco confuso. O principal mote, “Israel tem o direito de se defender”, é repetido acriticamente por todos os meios de comunicação. Para o presidente estadunidense, “nenhum país na Terra toleraria mísseis chovendo sobre seus cidadãos”, enquanto o ministro do exterior britânico afirma que o Hamas tem a “principal responsabilidade” pela violência. Enquanto isso, a mídia repete a ladainha de que Israel apenas está respondendo a ataques feitos pelo Hamas.
Gaza: velhos padrões de comportamento
Parece que já vimos este filme...
Passadas as eleições estadunidenses, e a menos de dois meses das eleições em Israel, este país desencadeia uma nova ofensiva contra a Faixa de Gaza, respondendo a foguetes lançados pelos radicais palestinos contra o Estado judaico - ou foram os palestinos que responderam à violação israelense do cessar-fogo?
Para o governo israelense, a renovação da guerra com os palestinos é politicamente interessante. Já o Hamas tem muito mais a perder, e por isso se empenhava em negociações de paz - conduzidas pelo líder assassinado por Israel em 14 de novembro.
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O Líbano e seus vizinhos incômodos
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Aprendendo com a Líbia
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"Não acredito que Israel faria a loucura de atacar o Irã"
"Atualmente, não acredito que Israel faria a loucura de atacar o Irã. Tal ataque seria extremamente danoso aos interesses econômicos de europeus e estadunidenses, que veriam o preço do petróleo disparar, dificultando uma saída para a crise econômica", diz historiador.
Sobre a Síria, Andre Gattaz, doutor em História Social pela USP e autor do livro ”A Guerra da Palestina: da criação de Israel à Nova Intifada”, disse que muitos interesses consideram vital a permanência de Assad no poder, uma vez que a derrubada de seu regime pode levar o país à fragmentação ou à continuada guerra civil.
Em entrevista ao site IAnotícia, Gattaz avalia a situação na Síria e as consequências de um ataque israelense ao Irã.
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De volta à Idade Média
Na época medieval eventos climáticos desfavoráveis provocavam ondas de fome e revoltas.
Uma seca histórica nos Estados Unidos, aliada ao crescimento da demanda por alimentos e a má decisões de política econômica, deve certamente provocar o mesmo efeito.
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O antijornalismo da TV Globo
Ao ignorar em seus telejornais a ocorrência dos Jogos Olímpicos em Londres, a TV Globo vem dando o mais acabado exemplo do antijornalismo, contrariando os próprios princípios editoriais adotados pelas Organizações Globo. De maneira rancorosa, a emissora desconta nos telespectadores a raiva de ter perdido os direitos sobre a transmissão dos Jogos Olímpicos em TV Aberta, adquiridos pela TV Record. O mesmo já havia acontecido com os Jogos Panamericanos de Guadalajara, no ano passado, quando a emissora carioca relegou a espaços ínfimos as informações sobre os resultados dos atletas brasileiros. Agora, diante do maior evento esportivo do mundo, a Globo novamente se posiciona de maneira ridícula, evidenciando a todos o seu desespero diante do crescimento da emissora do bispo Edir Macedo.
Chega a ser constrangedor ver seus jornalistas ignorarem cotidianamente o assunto. Fica a dúvida sobre se a presença de Dilma na abertura será também ignorada, ou se será referida apenas como a participação da presidenta na cerimônia de abertura de um “evento esportivo” na Inglaterra...
Veja adiante alguns trechos dos “Princípios Editoriais das Organizações Globo”, segundo os quais a emissora deveria se pautar:
Princípios Editoriais das Organizações Globo (clique aqui para o documento original)
“Os veículos jornalísticos das Organizações Globo devem ter a isenção como um objetivo consciente e formalmente declarado. Todos os seus níveis hierárquicos, nos vários departamentos, devem levar em conta este objetivo em todas as decisões”
“Não pode haver assuntos tabus. Tudo aquilo que for de interesse público, tudo aquilo que for notícia, deve ser publicado, analisado, discutido”
“As Organizações Globo serão sempre independentes, apartidárias, laicas e praticarão um jornalismo que busque a isenção, a correção e a agilidade, como estabelecido aqui de forma minuciosa. Não serão, portanto, nem a favor nem contra governos, igrejas, clubes, grupos econômicos, partidos. [...]”
A Síria de mal a pior
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Guerra Fria, 11 de Setembro e o fim do Sonho Americano
Da Primeira Guerra Mundial à Guerra ao Terror, a ascensão e queda do imperialismo estadunidense. Um roteiro cinematográfico em 10 cenas.
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Textos em Destaque
• Relembrando o 11 de Setembro
• Entendendo a crise dos alimentos
• 11 de Setembro de 2001: Uma Fraude Terrível?
• Seis dias e quarenta anos: a consolidação da cegueira sionista
• ver todos
ARTIGOS - HISTÓRIA
• Lapidando a fala bruta: a textualização em História Oral
• A busca das identidades na História de Vida
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CONTOS E CRÔNICAS
• A Praça dos Arcos
• O Silêncio dos Inocentes
O que muda sem Bin Laden
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Por que "presidenta", presidente?
Exposição de Fotos
www.flickr.com/photos/acgattaz
Continuarei incluindo novas e velhas fotos.
Retorne, divulgue, comente.
Um abraço a todos.
AG
A Estrangeira
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Também quero meu Prêmio Nobel!
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O Silêncio dos Inocentes
Mas nem tudo é perfeito: tem um barulho muito chato, que geralmente se produz nas horas em que estou dormindo ou tentando dormir...
CONTINUA >>>
O rabo que abana o cachorro
Passados mais de seis meses da posse do novo presidente estadunidense, parece que nada mudou na relação da Grande Superpotência com sua mais perigosa cria – o Estado colonialista de Israel. E, como um rabo que abana o cachorro (a imagem não é nova), o pequeno estado sionista ousa desafiar o governo dos Estados Unidos ao desrespeitar continuamente os acordos previamente assinados e as próprias conversas dos líderes israelenses com o presidente Obama e sua fiel escudeira para assuntos internacionais, dona Hillary Clinton.
Nesta semana, em mais um movimento destinado a despertar os “ais” e “ohs!” da comunidade internacional (e nada além disso), Israel desalojou mais 53 palestinos de Jerusalém Oriental, abrindo espaço para a instalação de novos colonos judaicos
A entidade sionista permanecerá impune à lei internacional, desrespeitando resoluções da ONU, as convenções internacionais, os acordos previamente firmados e, sobretudo, o bom-senso da política realista. O esforço israelense em desalojar, submeter e humilhar os palestinos vem sendo contraproducente há mais de sessenta anos, tornando o país vitima da constante insegurança e impedindo o normal desenvolvimento de suas potencialidades econômicas e culturais. Faria bem melhor a Israel e aos israelenses respeitar a lei internacional e os acordos firmados.
A mídia e o Irã
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Tempos difíceis adiante
Não bastasse o fato de Netanyahu ser um conhecido opositor das negociações de paz visando o estabelecimento de um Estado palestino, seu governo contará com o apoio fundamental do ultra-direitista Avigdor Lieberman, cujo partido (Israel Beitenu) obteve a terceira colocação no pleito, desbancando o tradicional partido trabalhista (Mapai). Lieberman, antigo segurança de porta de boate na Moldávia, defende a expulsão dos árabes de Israel, e é totalmente contra qualquer negociação com os palestinos. Seu partido, laico, terá de conviver na mesma coalizão com os ultra-religiosos do Shas. Em comum, a crença em que toda a terra da Palestina pertence aos judeus – ou apenas israelenses.
Quanto à “vencedora” das eleições, Tzipi Livni, passará à oposição, uma vez que considera que o governo do Likud não permitirá a continuação do processo de negociação com os palestinos, visando uma solução de dois Estados (embora “negociação” seja uma palavra um pouco imprecisa para descrever a submissão palestina à força militar israelense). Tempos difíceis adiante, não apenas para os israelenses, cada vez mais distantes da paz, mas principalmente para os palestinos, cada vez mais distantes da esperança.
Crimes de guerra? Deixa pra lá!
Enquanto isso, a comunidade internacional se cala, mesmo diante do bombardeio israelense de edifícios da ONU, da matança indiscriminada de civis e da utilização de armas químicas banidas pela Convenção de Genebra.
Leia o artigo completo, em que faço um paralelo histórico e novamente me arrisco a antever o que vem pela frente.
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Rumo ao Holocausto
Massacre em Faixa de Gaza (atualizado)
Massacre em Faixa de Gaza
CONTINUA...
O Rei está Nu
A Consulta
– Pois não, Doutor Marcelo...
***
– Boa tarde!
– Boa tarde, doutor Marcelo...
– É Carlos Alberto, né?
– É sim, mas pode me chamar de Júnior.
– Júnior? Pois não...
Sete anos de guerra no Afeganistão
CONTINUA...
Reflexões sobre a vitória de Obama
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Obama rumo à vitória?
Entre Obama e a Casa Branca, assim, resta apenas o racismo da população estadunidense. Certamente deve se repetir o “efeito Bradley”, observado pela primeira vez nas eleições para governador da Califórnia em 1982, quando eleitores brancos, embora afirmassem nas pesquisas que iriam votar no candidato afro-descendente, acabaram por votar no seu oponente branco. Com o impulso dado à candidatura democrata pela crise econômica, entretanto, é capaz que nem o efeito Bradley tire a vitória de Obama. Vamos aguardar com ansiedade a passagem de cada um dos próximos 12 dias.
Síria e Líbano buscam normalizar relações
CONTINUA...
Relembrando o 11 de Setembro
Síria de volta ao tabuleiro
CONTINUA...
O despertar do Urso
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Géorgia e Rússia: mais uma guerra pelo óleo
CONTINUA...
Sarkozy toma a iniciativa
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EUA: ataque ao Irã ou 11 de setembro?
CONTINUA...
A ilusão do cessar-fogo entre Hamas e Israel
CONTINUA
A limpeza étnica da Palestina
Ilan Pappe, historiador da Universidade de Haifa, em Israel, é uma das corajosas vozes a denunciar a política sionista sem medo de usar as palavras adequadas para descrevê-la. Autor de "A Limpeza Étnica na Palestina", Pappe deu entrevista a Silio Boccanera, no programa Milênio exibido em 20/5 na Globo News. Para quem conhece bem o conflito sionista-palestino, a entrevista não traz nenhuma informação nova, mas é muito interessante ouvir, da boca de um historiador judeu e israelense, o que poucos podem afirmar sem serem taxados de anti-semitas.
Plágio na Wikipedia
Obama, o amigo de Israel
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Arma imoral
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Oriente Médio: razões para otimismo?
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Uma oportunidade para o Líbano
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Israel, 60 anos, nada a comemorar
E para quem conhece o que está ocorrendo na Palestina, não há como não denunciar o Estado sionista pelas constantes violações dos direitos humanos e do direito internacional. Garantido pelos Estados Unidos, Israel é o único país do Oriente Médio que tem permissão de violar aqueles direitos sem ser importunado pelas grandes potências, pelas Nações Unidas, ou mesmo pela crítica internacional.
O aniversário deste Estado não deve ser comemorado enquanto persistir o regime de ocupação de terra palestina, condenado pela resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU em 1967 e por inúmeras resoluções subseqüentes a a cada ano, e que se constitui em flagrante violação de direitos humanos. E, enquanto persistir tal regime, o país continuará a ser considerado um pária internacional por aqueles que conhecem a história contemporânea.
Entendendo a crise dos alimentos
CONTINUA...
Latuff, cartunista brasileiro
Adiante indico alguns sites onde se pode conhecer a obra deste mordaz crítico da política internacional contemporânea.
Nova versão do gattaz.pro.br no ar!
Olá amigos.
Bem-vindos à versão 2008 do site oficial do escritor, historiador e jornalista André Gattaz.
O objetivo dessa nova versão de gattaz.pro.br é aumentar a participação dos leitores. Assim, a Primeira Página e as sessões Artigos e Ficção passarão para o formato de blog, permitindo os comentários dos internautas. Além disso, outras mudanças estão sendo feitas visando unir num único portal diversos aspectos da obra deste autor.
O site ainda não se encontra completo, e progressivamente serão adicionados os artigos, resenhas, textos de ficção, referências na imprensa e informação sobre meus livros. Se necessitar de algum texto que ainda não se encontre incluído, verifique na versão antiga do site, em html, cliando aqui.
Conheça o novo site e opine a respeito das mudanças nesta postagem.
Um abraço a todos os internautas.
André Gattaz
Quem?
Nasci na cidade de São Paulo, no ano da Guerra dos Seis Dias e do lançamento de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, e tive como primeiro presente de aniversário o Ato Institucional n. 5.
Iniciei minha vida profissional como jornalista, porém preferi trocar o ritmo frenético e os dead-lines diários do jornalismo televisivo pelo ritmo lento da História e da conduta reflexiva da pesquisa e narrativa historiográfica.
Desde então estudei questões ligadas à imigração e à geopolítica contemporânea – tais como a Guerra Civil da Espanha (1936-1939) e o fluxo de emigrantes que gerou (tema de meu Mestrado); a história do Líbano independente, a Guerra do Líbano (1975-1990) e os imigrantes libaneses no Brasil (tema de meu Doutorado) e a Guerra da Palestina (1947 ao presente), que foi objeto de um livro redigido e publicado após o término do doutorado.
Quanto ao aspecto metodológico de minhas pesquisas, as duas primeiras foram conduzidas segundo os critérios da História Oral, enquanto a terceira embasou-se na consulta a fontes mais tradicionais do fazer histórico (documentos diplomáticos, artigos de jornais e bibliografia em geral). Além disso, venho lutando pela afirmação da História Oral no Brasil, tendo publicado diversos artigos sobre a metodologia em revistas acadêmicas e livros, ministrando oficinas e participando da edição da revista História Oral desde a sua criação, em 1998.
Após uma década na Bahia, como professor universitário e redator de manuais didáticos, assumi no início de 2013 a Coordenação Editorial da Editora Pontocom, uma nova editora dedicada à publicação de textos de Ciências Humanas em formato ebook (mais informações: www.editorapontocom.com.br)
CONTATO: andregattaz(ARROBA)gmail.com